Arquivo para 31 de dezembro de 2011

Feliz ano velho

Há algum tempo venho formulando um texto na cabeça para escrever aqui, mas sempre postergo. Na verdade, “formulando um texto” não seria o caso, acho que são mais reflexões sobre todos os acontecimentos que se passaram durante este ano de 2011 inteiro, que cá pra mim, apesar de todos os pesares que bem sei quais são, foi de mais altos que baixos.

Comecei 2011 realizando um sonho, vendo o céu explodir em luzes na cidade que eu escolhi pra adorar. Vi, pessoalmente, e senti no fundo do coração tudo aquilo que só imaginava… Rodeada de alguns dos amigos mais preciosos, iniciei um ano que só pelo trailer já prometia ser bom…

Quando, dias depois, perdi meu emprego, repensei sobre o ano maravilhoso que acreditei que teria, e tive o que chamei de “Inferno Astral Adiantado” nos 3 meses seguintes, ficando em casa e perdendo meu tempo em milhares de entrevistas de emprego sem futuro algum. Porém, foi neste período que percebi a qualidade dos meus amigos, a força que me deram, em palavras e em abraços, em camisetas sobre ombros sempre ali pra secar minhas lágrimas de desespero exasperado, típicos do meu tipinho, mesmo. E quantas vezes não escutei conselhos me sugerindo coisas que eu jamais acreditei que aconteceriam, e portanto nem procurava fazer?

Mas Deus escreve certo por linhas tortas, e em Abril realizei um segundo sonho: voltei a trabalhar na empresa de onde, por vontade própria, jamais teria saído. E só eu sei o quanto sou grata, todos os dias, por ter ouvido no telefone a voz da responsável pela admissão me dizendo: “Bem vinda de volta à nossa casa!”. Daí então, minha vida se transformou em um misto de esperança e dedicação completa à minha vida profissional e aos meus amigos e família que, de um jeito ou de outro, sempre estiveram ali segurando a cama elástica pra caso eu caísse. Daí então, realizei tantos outros pequenos sonhos, conquistei tantas outras pequenas coisas, cada uma não menos importante e preenchedora de tudo aquilo que a mim faltava… Um percentual de independência financeira, um percentual de dependência afetiva, uma parte que faltava para enxergar coisas de outra maneira.

Me libertei. Me apeguei. Vi. TANTA COISA! Vi pessoas mudando de opinião, vi amores mudando de direção, deixei de ver e enxerguei tanto… Ouvi tanto. Ganhei tanto. De tudo que tive, só o que me faltou foi tempo suficiente para encaixar tanto abraço que não consegui distribuir.

Mudei meu discurso. Agradeci, antes de pedir. Agradeço, ainda. E agradecerei, sempre, pelo ano velho feliz, em todas as suas imperfeições.

Encerro 2011 longe dos amigos, e perto da família. E se não no céu, vai ser no coração que vão explodir milhões de luzes coloridas, cada uma delas gritando spoilers de como 2012 vai ser, sem sombra de dúvidas, mais um ano sensacional!

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Muris in the air

Acho que posso considerar este blog como uma espécie de sanatório particular. Psicanálise digital. Do tipo: eu reclamo, você lê. =o)

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