Quando a gente encontra o chinelo velho pro nosso pé cansado, a metade da nossa laranja, o salaminho do nosso sanduíche, a cereja do nosso sundae, o Sundown do nosso dia na Joaquina, a tarrachinha perdida do nosso brinco, a lagartixa pra jogarmos na nossa parede, a risada das nossas piadas sem graça, a paciência para nossas chatices, a amizade para nossos dias tristes, o calor para nosso frio, o carinho para nossa eterna carência, a segurança para a eterna insegurança e o amor para a saudade imensa de todos os dias; não tem caos aéreo que seja forte o suficiente que vença a força da nossa vontade de aguentar tudo isso. Força de esperar, de esperar e esperar sempre, torcendo, rezando para que termine logo, o mais logo possível. O caos dos aeroportos e o nosso pequeno caos particular.
Rá! Se fodeu, Infraero!
Você pode ser um cu, mas eu sou dois.
Aahhahaha.
Muito boa, arrã. 7 de setembro é minha vez